Agora nem nómada, nem emigrante.


segunda-feira, setembro 28, 2009

Here I am

Quero mais.


domingo, setembro 27, 2009

Apenas

Parece tanto tempo. A vida vai passando à nossa volta e dentro de nós. Definitivamente, nós só queremos ser felizes.
Eli
:)

quinta-feira, setembro 24, 2009

A última gota

Às vezes, basta mesmo uma pequena pressão que todas as gotas de água transbordam.

Eli

terça-feira, setembro 15, 2009

Estação

Com um arrepio nos pés, sonho com uma nova estação, tal como fiz ano após anos. Uma esperança no conhecimento e num novo acontecer. Não faço parte, mas sinto que nenhuma alternativa é viável. As opções levam-me a consequências maiores e quiçá melhores, mas não deveria ter sido eu a esolher entre algo que desconheço.
Eli

:)

sexta-feira, setembro 11, 2009

Incompreendida


Se me quisesses despedida de um trabalho sem fim, para quê que me deixaste lutar?!
Por que é que tive que deixar no passado tudo aquilo que me fez mais vibrar?!
As danças sem sentido e os olhos sem sabor, estão desconfiados de uma perda...
Eu ainda tenho os dedos.
Os anéis nunca chegram e já partiram numa dor só.
O que tenho é muito mais que um poema perdido a meio da noite.
Incompreendida.
Mais uma vez, fiz parte de amores que sonhei no passado, mas foram tão fugazes! Ai que não me posso pôr a errar sem perdão.
Preciso de mais! De muito mais!
A luta não depende só de mim.
A esperança leva-me para casa do tormento e o medo é mais forte do que devia.
Pensei que esta capacidade estivesse perdida, mas estava simplesmente adormecida!
Oh! Quero sentir! Sentir.
.
Eli
:)

segunda-feira, setembro 07, 2009

Rasgo III


assim como quem se atira para o chão
esperando uma queda anunciada
e umas marcas pouco profundas
.
anuncio-me entre pontos e médias
entre pontuação e maiúsculas
bebo à misericórdia e aos morangos
.
revelo o pouco do muito
e em mim desloco o preto
lentamente
.
assino um atestado de sedução
lanço as cartas e bebo dos braços
o perfume da razão
.
Eli

sexta-feira, setembro 04, 2009

Rasgo II


viro as mãos
e as palmas tocam no coração
como se de um tambor se tratasse
rasgo um poema a meio da noite
estoiro umas fotografias sem paixão
e uma voz sussurrasse
.
não danço mais com maiúsculas
rendo-me aos raios de sol
baloiçando como ervas ao vento
.
vendes-me uma imagem de desejo
descobrem-se vestígios de história
e purifico o meu alento
.
Eli

quinta-feira, setembro 03, 2009

Rasgo


bebendo de uma água escura
como se tivesse um branco
cheio de perdões
sem qualquer brilho
ou pontuações
abotoava a imaginação
que não trouxe mais sonhos
deleitava a rima
prostrando-a pelo chão
Eli